Desejos
Andei refletindo sobre a vida
para tentar descobrir um tema central para escrever. Entre morros e barrancos, resolvi
escrever um pouco sobre a minha infância.
Apesar dessa enrolação toda, eu só
queria dizer quais eram os meus maiores sonhos infantis. Só avisando que não
fui uma criança muito normal.
Dizem por aí que o sonho de toda
menina é aprender a dançar balé, não sei se isso é verdade, mas eu nunca quis
dançar balé, na realidade, eu sonhava em ser a Daiane dos Santos e queria muito aprender a tocar bateria.
O fetiche por bateria veio da época em que eu assistia Cúmplices de
um Resgate, não eu não vou descrever a novela. Eu
queria muito, mas muito mesmo aprender a tocar bateria porque tinha uma menininha, que eu nem sei o nome, que tocava bateria. No popular ela se enquadra perfeitamente nos rótulos de uma "Maria moleque", não só por causa do lance com a bateria, mas por causas das roupas e tals.
Só que os meus três maiores desejos eram
votar, realizar um protesto e doar sangue. Não que eu seja especial, ou algo do tipo. Eu só queria era adiantar um período da minha vida, por causa do que via
na TV.
Primeiro, eu via aquelas
propagandas em época de campanha eleitoral, não as dos candidatos até porque eu dormia durante o horário eleitoral, mas que
o governo faz, tentando mostrar o quanto é importante votar etc. Eu achava tudo tão fascinante e
queria votar também.
Segundo, eu me emocionava com
aquela propaganda da doação de sangue. Acho que era aquele toquinho de piano
que me emocionava. Sei lá, só sei que não via a hora de ter 18 anos para doar
sangue. Link para o vídeo.
Com relação aos protestos, foi o
meu cérebro idealizador que começou com a brincadeira em meados de 2005, quando eu estava na quarta
série novo quarto ano. Rolou um plebiscito nacional, no qual as pessoas
decidiriam se era para continuar com a fabricação de armas de fogos. Eu não
lembro direito como era a pergunta, mas eu não queria que a fabricação
continuasse. Enfim... só sei que eu me imaginava com um cartaz na mão gritando
para todo mundo que era a favor das armas serem só para pessoas autorizadas,
tipo policiais essas coisas.
Bom, eu ainda não sou a Daiane
dos Santos, nem toco bateria, mas os outros três maiores desejos eu consegui
realizar. Isso prova que ser idealista, tem lá suas vantagens. Nem tanto, nem tanto.
Eu acho a gente muito parecida (não que eu seja tão inteligente), mas é que tínhamos desejos muito parecidos, meu maior desejo quando era mais nova era doar sangue, sempre quis votar também e tocar bateria. Agora a do protesto, nunca, rs. Tanto que até hoje nunca fui em um. Aliás, tô prestes a começar um: post no espalhando palavras todos os dias.
ResponderExcluirHAHAHAHAHA Fico feliz por você se identificar comigo e com as coisas que escrevo. Acho que perdi a coragem de ir em protesto. Só fui em dois em toda minha vida, mas continuo apoiando certas causas de longe...
ExcluirEu queria muito escrever todos os dias, às vezes falta inspiração ou coragem para colocar as ideias no papel.
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