Entre feijões e emoções
Digamos que ultimamente tenho participado de diversas discussões filosóficas comigo mesma. Então, resolvi escrever sobre a
mais recente. Na realidade, não foi bem uma discussão, mas a “parada” toda
aconteceu mais ou menos assim:
Eu estava feliz da vida temperando o que
chamamos por padrão de feijão, quando lembrei que inúmeras pessoas não gostam
de feijão. Consequentemente, comecei a buscar dentro do meu ser alguma razão
para alguém não gostar do tal feijão.
Não encontrando nada, até porque não
faz sentido alguém que gosta de algo tentar entender porque alguém não
gostaria, lembrei de uma vez que estava assistindo Tarzan da Disney em VHS
e pausei para ir pegar um pouco de feijão que comi puro mesmo (sem arroz ou outra coisa). Na época, tinha uns 4
anos porque o filme é de 1999 e isso aconteceu um pouco antes da minha vida
escolar começar. Lembro perfeitamente que estava na cena em que os macacos
convencem o Tarzan a pegar um pelo do rabo de um dos elefantes.
Revivendo essas lembranças, começou a
sair fumaça da minha cabeça, comecei a pensar em como o cérebro é algo
fantástico. Tão fantástico que graças a ele, eu consigo lembrar do que estava
comendo e da cena em que pausei o filme. Subitamente, lembrei de uma vez que
estava assistindo ao Castelo Rá-tim-bum e minha mãe me deixou comer na sala. O
episódio do feijão puro foi escondido! Quando eu estava comendo a salada de pepino, a Morgana e a sua ave
estavam falando da agricultura na época da pré-história, consequentemente, achei que a plantinha que estavam falando fosse justamente o
pepino.
Diante disso tudo, tentei entender o funcionamento
do cérebro humano. Queria descobrir como ele
associa uma coisa à outra “linkando” tudo com lembranças remotas. Eu não descobri como o cérebro funciona e nem
sei porque pamonhas resolvi escrever sobre tudo isso. Mas se você não gosta de feijão, procure um médico.
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