Entre feijões e emoções

Digamos que ultimamente tenho participado de diversas discussões filosóficas comigo mesma. Então, resolvi escrever sobre a mais recente. Na realidade, não foi bem uma discussão, mas a “parada” toda aconteceu mais ou menos assim:

Feijão (Rango, 2011)




Eu estava feliz da vida temperando o que chamamos por padrão de feijão, quando lembrei que inúmeras pessoas não gostam de feijão. Consequentemente, comecei a buscar dentro do meu ser alguma razão para alguém não gostar do tal feijão.
Não encontrando nada, até porque não faz sentido alguém que gosta de algo tentar entender porque alguém não gostaria, lembrei de uma vez que estava assistindo Tarzan da Disney em VHS e pausei para ir pegar um pouco de feijão que comi puro mesmo (sem arroz ou outra coisa). Na época, tinha uns 4 anos porque o filme é de 1999 e isso aconteceu um pouco antes da minha vida escolar começar. Lembro perfeitamente que estava na cena em que os macacos convencem o Tarzan a pegar um pelo do rabo de um dos elefantes.
Revivendo essas lembranças, começou a sair fumaça da minha cabeça, comecei a pensar em como o cérebro é algo fantástico. Tão fantástico que graças a ele, eu consigo lembrar do que estava comendo e da cena em que pausei o filme. Subitamente, lembrei de uma vez que estava assistindo ao Castelo Rá-tim-bum e minha mãe me deixou comer na sala. O episódio do feijão puro foi escondido! Quando eu estava comendo a salada de pepino, a Morgana e a sua ave estavam falando da agricultura na época da pré-história, consequentemente, achei que a plantinha que estavam falando fosse justamente o pepino.
Diante disso tudo, tentei entender o funcionamento do cérebro humano. Queria descobrir como ele associa uma coisa à outra “linkando” tudo com lembranças remotas.  Eu não descobri como o cérebro funciona e nem sei porque pamonhas resolvi escrever sobre tudo isso. Mas se você não gosta de feijão, procure um médico.

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