Eu, eu mesmo & George!
George Wade (Amor à segunda Vista) |
Sempre tem aquele filme que você se identifica, momentaneamente falando, e consequentemente acaba assistindo-o inúmeras vezes seguidas. A primeira vez que assisti Amor à Segunda Vista, achei super fofo, como qualquer tipo de garota platônica/idealista acharia no entanto, não me identifiquei com ele por algum motivo específico. Uma das razões do filme ser bom, na minha singela opinião, é a presença da queridíssima Sandra Bullock.
O filme conta a história de uma advogada que é super a favor das questões sociais, no entanto, acaba trabalhando para um tipo de cara que ela evitava ao máximo ter contato: milionário que não liga muito para essas questões.
Depois de um certo tempo trabalhando com Lucy (Sandra Bullock), George (Hugh Grant) a transforma em um tipo de conselheira para todas as horas. Recentemente descobri que de certa forma me tornei muito parecida com o ele nesse requisito.
Eu não tenho uma pessoa específica que me socorre nos momentos “urgentes”. Mas se por alguma razão, acredito que a pessoa seja de confiança, eu a transformo em uma Lucy. Acabo achando que ela tem a função de me ajudar a resolver quase todos os meus problemas.
Basicamente, não consigo resolver os grandes nem tão grandes assim problemas da minha vida sozinha. Sempre preciso de alguém que me diga o que fazer ou que me ajude a encontrar o caminho certo. Talvez este conto seja sobre isso (meu subconsciente falando comigo).
Talvez o fato do ser humano viver em sociedade seja porque ele precisa das outras pessoas. Mas uma hora você tem que se virar sozinho, seja para questões emocionais ou para outras. O problema é que eu nunca sei quando estou passando por algo que conseguiria resolver sozinha ou quando realmente preciso de outro para me ajudar. O ruim é que você pode receber inúmeros conselhos possíveis, mas a escolha sempre será sua ou não.
Comentários
Postar um comentário