Da série: falando com as paredes
Estava decidida a terminar um texto narrativo que comecei a escrever em 2011, mas eu não o trouxe comigo, então aquela história vai ter que esperar mais um pouco para ser terminada. A razão por eu não a terminado eu não lembro. No entanto, tudo me leva a crer que foi por causa da quantidade de linha. O texto já tinha extrapolado o limite e eu estava bem no começo, logo provavelmente fiz outro ou não o entreguei. Como eu disse, não me lembro.
Eu tenho um sério problema com limite mínimo e máximo de um texto. Acredito que tudo começou em 2010, quando fui desafiada a fazer um texto narrativo ou continuar um. Por padrão, resolvi criar o meu próprio texto. Na época, achei aquelas quatro ou cinco folhas mais incríveis que já tinha feito na vida. No entanto, a professora jogou um balde de água fria na minha cara, quando se recusou a ler porque, segundo ela, tinha ultrapassado o limite máximo de 30 ou 35 linhas.
Eu não lembro o nome dela, mas eu tinha certeza que ela não tinha dado nenhum limite, uma vez que eu havia anotado somente sobre o limite mínimo.
Foi a coisa mais horrível que alguém poderia fazer comigo. Nem tanto, o pior foi na pré-escola, quando a professora pegou um recorte que eu tinha feito e um recorte que o menino da sala que despertava em mim alguns sentimentos platônicos se é que se pode chamar de platonice essas bobices de criança... e mostrou para todo mundo que eu cortava torto, enquanto ele, como garoto, cortava perfeitamente bem. Aquilo foi horrível! Até hoje meus cortes são totalmente tortos.
O que eu quero dizer é que se hoje eu tenho problemas com linhas foi culpa de um agente externo e não minha. O mais incrível é que ambas as envolvidas nem lembram que um dia foram minhas professoras, seja em 2001 ou 2010.
Eu também nem lembro porque comecei a lembrar disso tudo, mas um dia a gente descobre a razão ou o sentindo nesses devaneios.
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