Platonicamente falando, é medo!

"Você está menos platônica e mais pé no chão" - e essa foi a fala que tocou meu coração o suficiente para tentar escrever algo sobre.

De todas as expressões que alguém poderia utilizar para referir ao meu atual estado de espírito, em toda a minha vida de dezenove anos, dois meses, dois dias e aproximadamente nove horas, nunca pensei que alguma pessoa falaria "pé no chão".
De certo modo, na maioria das vezes, eu não sou uma pessoa que pensa nas coisas como elas são de fato. Geralmente, eu acabo complicando tudo de forma um pouco dramática. É como se algum tipo de pessimismo, mal resolvido, acompanhasse meus pensamentos. Na realidade, é a parte idealista gritante do meu ser interior. No entanto, em relação a conflitos, é um idealismo pessimista.
Não faz sentido, mas faz. É como se eu fosse idealista dos dois lados da moeda. Tanto para o otimismo, tanto para o pessimismo, ou seja, eu idealizo até os problemas.
No entanto, não estou falando de "o problema ideal", estou falando de não enxergar o verdadeiro tamanho do problema. Será que alguém pensa no problema ideal? Imagina que louco, Fulana espera pelo cara ideal, enquanto Beltrana anseia pelo problema ideal. Não sei se o mais bizarro é a coisa toda ou eu pensar na coisa toda.
A verdade é que dessa vez, meus medos são reais. Pelo menos, é o que parece ser. Talvez, por hora, seja medo de ser tipo o personagem do Chris Pine em Sorte no amor. Mas, às vezes, ele era distraído. Se tudo der errado para o meu lado, não 
vai ser por distração, eu acho. 
O que eu quero dizer com tudo isso, eu ainda não descobri é que a gente já chegou em 2015 e as pessoas ainda tem medo do novo, como na caverna do Platão. Talvez seja isso que me domine atualmente, não que eu esteja mais realista, mais pé no chão, mas com um medo real. Medo de enfrentar as coisas do mundo real.

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