Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2015

Em crise parte II ft. Rango

Imagem
Rango é um personagem do Johnny Depp, no original, mas para mim é totalmente só dele porque é muito a cara dele, que se parece muito comigo. O chapeleiro maluco também parece, em alguns aspectos, mas não quero falar sobre isso.  Não que eu seja muito o Rango, eu tenho um nome e perdi minhas barbies sem cabeças há um tempinho, sem contar que eu não tenho um talento nato para ser outra pessoa. Só sou eu, na maioria das vezes. A coisa toda é que o Rango é um forasteiro que ainda não encontrou o seu lugar ao sol, apesar de estar perdido em um deserto.  Às vezes, quase sempre, eu me sinto assim, uma pessoa fora de seu mundo, como se pertencesse a outro lugar ou me sinto como se fosse alguém que ainda não descobriu seu lugar no mundo.  Na verdade, eu ainda não fui a nenhuma cidade parada no tempo, na qual as pessoas fazem uma dança para pegar água. Então, talvez eu tenha que encontrar esse lugar ou esse lugar seja dentro de mim mesma.  Talvez o problema seja ...

Da série: falando com as paredes

Imagem
Estava decidida a terminar um texto narrativo que comecei a escrever em 2011, mas eu não o trouxe comigo, então aquela história vai ter que esperar mais um pouco para ser terminada. A razão por eu não a terminado eu não lembro. No entanto, tudo me leva a crer que foi por causa da quantidade de linha. O texto já tinha extrapolado o limite e eu estava bem no começo, logo provavelmente fiz outro ou não o entreguei. Como eu disse, não me lembro.  Eu tenho um sério problema com limite mínimo e máximo de um texto. Acredito que tudo começou em 2010, quando fui desafiada a fazer um texto narrativo ou continuar um. Por padrão, resolvi criar o meu próprio texto. Na época, achei aquelas quatro ou cinco folhas mais incríveis que já tinha feito na vida. No entanto, a professora jogou um balde de água fria na minha cara, quando se recusou a ler porque, segundo ela, tinha ultrapassado o limite máximo de 30 ou 35 linhas.  Eu não lembro o nome dela, mas eu tinha certeza que ela não ...

Platonicamente falando, é medo!

Imagem
"Você está menos platônica e mais pé no chão" - e essa foi a fala que tocou meu coração o suficiente para tentar escrever algo sobre. De todas as expressões que alguém poderia utilizar para referir ao meu atual estado de espírito,  em toda a minha vida de dezenove anos, dois meses, dois dias e aproximadamente nove horas,  nunca pensei que alguma pessoa falaria "pé no chão". De certo modo, na maioria das vezes, eu não sou uma pessoa que pensa nas coisas como elas são de fato. Geralmente, eu acabo complicando tudo de forma um pouco dramática. É como se algum tipo de pessimismo, mal resolvido, acompanhasse meus pensamentos. Na realidade, é a parte idealista gritante do meu ser interior. No entanto, em relação a conflitos, é um idealismo pessimista. Não faz sentido, mas faz. É como se eu fosse idealista dos dois lados da moeda. Tanto para o otimismo, tanto para o pessimismo, ou seja, eu idealizo até os problemas. No entanto, não estou falando de "o pro...

Em crise

Imagem
De todas as filhas, ela era a mais estranha, tanto por dentro quanto por fora. Ela não era organizada como as outras, nem ligava para os afazeres domésticos como as outras. Ela tinha seu próprio mundo, como todo mundo. Mas a sua forma de ver o mundo divergia de quase todos. Tinha suas expectativas, seus sonhos, mas parecia que falta alguma coisa. Algum empurrãozinho talvez. As outras se arrumavam mais, era verdade. Ela só fazia tudo conforme sentia que deveria fazer. As outras não eram perfeitas, mas, às vezes, ela se sentia a imperfeita. Sentia-se como uma peça não se encaixava.  Se sentia oblíqua, fora do mundo. Fora dos eixos, fora... fora... fora. Lá fora seria melhor, se as inquietações internas não a acompanhasse.

Janeiro, verão, nuvem, chuva!

Imagem
Durante a quase tempestade de ontem, para os sistemáticos de plantão, de hoje porque eram três da manhã, eu deixei meu coração fluir para tentar escrever algumas coisas. Esse final de ano não foi nada inspirador porque tudo é tão clichê que se eu reclamasse do clichê, cometeria um clichê. No entanto, o maior problema não é encontrar inspiração no final de ano, mas vencer a preguiça de fato. Eu fico oscilando entre (re)ver filmes e ler devagar quase parando o livro que comecei na véspera do Natal. Na realidade, eu só resolvi escrever porque estava com medo da chuva ou era do escuro? . As pessoas sempre morrem nos filmes quando a noite é chuvosa. Ultimamente eu ando tão “sei lá” da vida que nem o discurso da Dilma eu vi. Eu confesso que dormi durante a transmissão e quando acordei já tinha acabado. O pior foi saber que a oposição, vulgo os internautas #ForaDilma, só reparou na roupa dela. Como se a posse presidencial fosse um desfile de moda ou algo assim. Lembrei da épo...