Uma singela carta
Querida
amiga,
Decidi escrever essa carta para lhe dizer
que andei relembrando algumas memórias que ficaram presas em minha mente. O
problema é que consegui lembrar perfeitamente dos tempos que era louco por
você. Naquele tempo, você alegrava meu dia com um simples “oi”.
Boas lembranças começaram a invadir meus
pensamentos. Passei dias a fio relembrando teu jeito, tua forma delicada de
convencer as pessoas sobre suas certezas. Quando, de repente, em um dia cinza,
lembrei de todas às vezes que não contei a você sobre meus reais sentimentos.
Lembrei de todos os beijos que nunca aconteceram. Então, querida amiga, comecei a me sentir um
completo idiota.
Você invadiu meu mundo, mais uma vez, para
me mostrar o quanto posso ser tolo. Depois de tanto tempo, você volta em forma
de um fantasma assombrando meus dias com essas lembranças. Mas será que eu realmente
sou o único culpado? Começo achar que você deve ter sua parcela de culpa por me
fazer desejar-te como um nordestino deseja a chuva em um dia quente de rachar
mamona. Talvez o exemplo não foi um dos melhores entretanto, você me conhece.
Não me leve a mal, depois de tantas voltas
que o mundo deu, sobre ele mesmo e sobre o sol, talvez fosse essa a hora de
você saber sobre o que eu realmente sentia por você. Eu sei que fui um covarde
no passado e estou sendo agora, mas você me conhece. E como você me conhece.
Você me conhece muito bem!
Desculpe o mau jeito, contudo, essa foi a
única forma que encontrei de tirar de uma vez por todas esse peso do passado. Talvez
essa carta seja um erro, mas, eu realmente precisava dizer, de algum jeito, que
um dia eu fui apaixonado por você.
Espero que você
esteja bem!
Seu Amigo.
Comentários
Postar um comentário