"Medo que dá medo do medo que dá!"
Acho
que estou quase no mesmo patamar que o Coragem, O Cão Covarde, sério!
Ultimamente, de dez coisas que eu sinto, sete estão relacionadas ao medo.
Consequentemente, nos últimos dias, eu só converso sobre os meus medos. Não importa
se é falando comigo mesma ou com terceiros. Engraçado, quase todas as pessoas
dizem que é normal sentir medo, mas, para mim, não está sendo normal.
O
medo é uma sensação esquisita. Ele chega devagar, sem pedir nada, e, logo, toma
conta de seu coração. Além disso, ele te deixa completamente sem atitude, às
vezes.
As
incertezas são tantas que me sinto perdida. Perdida como um viajante que acaba
de chegar em uma cidade nova sem um mapa. Igual aquele casal de carros no filme
Carros. No entanto, eu não sou ignorante ao ponto de não querer um GPS. Talvez
o GPS esteja bem na minha frente, mas eu não consigo pegá-lo por medo. É
provável. Na realidade, me sinto perdida porque, de fato, minha bússola
não aponta para o norte.
Na
maioria das vezes, eu tenho medo do próprio medo. Tenho medo dele me atrapalhar
ou medo dele não sumir. Medo das coisas que ele é capaz de me
obrigar a fazer ou não fazer. Medo de nunca enxergar as coisas como elas são
justamente por causa do medo.
“Medos,
medos, às vezes parece que isso é tudo de que sou capaz” – parafraseando Markus Zusak.
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